Por que o gerenciamento de ativos de TI é importante?

Autor: Telium Networks
Publicação: 14/09/2018 às 01:37

O controle e gerenciamento de ativos são importantes mecanismos para economizar tempo e dinheiro das empresas, maximizando-os para oferecer os melhores retornos. O desconhecimento sobre a infraestrutura dos ativos de TI pode elevar gastos que poderiam ser reduzidos significativamente caso a gestão fosse conduzida de forma eficiente.

No intuito de potencializar o retorno sobre seus ativos de TI, as empresas devem ser capazes de identificar a necessidade de substituí-los quando é gerado o desgaste excessivo ou quando for preciso aprimorar seu parque tecnológico.

A partir do gerenciamento ou gestão, seja lógica, elétrica ou mesmo financeira, é possível identificar o tempo de uso de um equipamento e, consequentemente, fazer um prognóstico sobre o seu tempo de vida útil. Dessa forma, conseguimos saber se seu desempenho elétrico está de acordo com normas ou metas de consumo, que também refletem-se diretamente no investimento e novas aquisições.

Razões para o gerenciamento de ativos de TI

Por meio do monitoramento da infraestrutura (como funções e conectividade em uma rede de dados ou voz), há o acesso a possíveis falhas de arquitetura e perda de performance. Assim, é possível estabelecer um plano de evolução contínuo, capaz de prever novas tendências e identificar quais recursos podem ser mantidos ou substituídos, com o objetivo de manter a melhor condição tecnológica baseada na qualidade e na segurança.

A qualidade está atrelada ao investimento feito em estrutura e impacta diretamente na forma como é feito o gerenciamento de ativos. Em parques tecnológicos homogêneos, as ferramentas de gerenciamento são mais precisas, podendo ser fornecidas pelo próprio fabricante e com possibilidade de inclusão em uma mesma plataforma de gestão.

Já em plataformas heterogêneas, é necessário abrir mão de ferramentas de captura que utilizam protocolos de coleta de informação, como Simple Network Management Protocol (SNMP), sendo suscetíveis a ataques de “Força Bruta” (esforços de invasão de um sistema através de usuário e senha por tentativa e erro) por ser transitável sobre o protocolo TCP-TCP/IP.

Tempo de vida útil x investimento

O tempo de vida útil de um equipamento está ligado diretamente a sua condição de uso. Caso haja um elemento que trabalhe em estresse contínuo, ele deverá receber mais atenção, com ferramentas de prevenção, sejam elas lógicas, elétricas ou de ambiente.

Quando houver a identificação de que um equipamento trabalha sob estresse contínuo, é recomendável que seja traçado um plano de continuidade, em que a substituição deva estar descrita em primeiro plano. Nesse sentido, pode ser gerado um empecilho quanto à capacidade de investimento, uma vez que cada situação de risco impactaria diretamente no custo de operação.

Ao trabalhar sob o risco de fadiga, a empresa deve se precaver para amenizar os riscos e prejuízos financeiros, materiais e até humanos que podem ser ocasionados pela sobrecarga de operações. Entretanto, para empresas que não dispõem de recursos financeiros extra para os equipamentos de uso contínuo, o cenário aponta para a ameaça constante de que os ativos não comportem a capacidade de trabalho a que são submetidos.

Embora obstáculos quanto a investimentos possam levar a decisões errôneas sobre o gerenciamento de ativos, muitas falhas envolvem erros de consultas técnicas e ações tecnológicas insuficientes para uma operação.

O que deve ser gerenciado em ativos de TI

A fim de assegurar o melhor retorno sobre os ativos de uma organização, é imprescindível que sejam gerenciados todos os itens que compõem o ambiente, como podemos dividir da seguinte forma:

  • Hardware (Equipamentos: Switches, Roteadores, Servidores, Firewalls)

  • Software (Sistemas Operacionais, Carga de processamento, Backup e Utilização de Storages)

  • Consumo e Insumos (Energia elétrica, Manutenção, Segurança Física)

No caso do Hardware e do Software, os sistemas de monitoramento de redes (NMS, ou Network Monitorament System) são nativos aos equipamentos e identificados por fabricantes por meio de uma assinatura digital denominada Management Information Base (MIB). Nela, constam os dados do fabricante, modelo, ano de fabricação e os itens que podem ser monitorados em cada um, sendo os recursos do próprio equipamento ou ações a que eles estão dedicados. Como por exemplo, o switch pode oferecer dados de seu próprio processamento ou o consumo de cada porta Ethernet a que está conectado.

No caso de consumo e insumos, que estão ligados diretamente à energia elétrica, essas atividades podem ser monitoradas através de CLP (Centrais Lógicas Programadas) ou através dos módulos de baterias no-breaks. Esses estabilizadores não informam o consumo, mas oferecem o estado de cada um destes ativos e suas condições de atendimento em um momento de queda ou falha de energia elétrica, até o acionamento do gerador, quando houver disponibilidade.

Antes de ser iniciado qualquer passo para o monitoramento, é imprescindível que seja feita uma análise completa do ambiente com ferramentas que possam indicar possíveis falhas na arquitetura de rede e de seus ativos, além da possibilidade de falta de atualizações ou furos de segurança.

Como realizar o gerenciamento de ativos de TI

A coleta de dados e estatísticas é o ponto de partida para o gerenciamento de um ambiente. São essas informações que embasarão diagnósticos sobre a necessidade de aquisição de novos ativos, a capacidade produtiva e o estresse de um ambiente, assim como a possibilidade iminente de falhas. Com esses mesmos dados, será possível identificar os rumos a serem seguidos em relação aos investimentos tecnológicos.

Os dados fornecem subsídios para encontrar os motivos que levam a falhas em cadeia, quedas ou perdas de serviço, e identificação do tempo de vida útil de ativos. Assim, serão encontrados os mecanismos para a troca preventiva de equipamentos.

Será também por meio de dados que as empresas poderão se orientar financeiramente para a aquisição de ativos, para reparo, substituição ou incremento de parques tecnológicos.

Para o efetivo de gerenciamento de ativos de TI, a gestão deve envolver um grupo de especialistas, com diversos conhecimentos específicos. Esses profissionais atuarão tanto na configuração da coleta de dados quanto na leitura e tomada de decisões de planejamento ou de ações imediatas. Com isso, a empresa assegurará sua capacidade de resposta para correções e recuperação do ambiente.

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